De acordo com a Food and Agriculture Organization (FAO), considera-se educação alimentar o ensino de conhecimentos corretos relativos à área da nutrição e alimentação, tornando assim possível que o indivíduo desenvolva e mantenha atitudes positivas no que diz respeito aos seus hábitos atuais e às futuras escolhas de alimentos, independentemente de vários fatores externos que possam existir ​(FAO School Food and Nutrition Framework, 2019)​.

     A educação alimentar permite capacitar os indivíduos para, de forma voluntária, adotarem e colocarem em prática escolhas alimentares saudáveis, originando comportamentos saudáveis.

     A escola é um local privilegiado para se investir na promoção de comportamentos saudáveis, uma vez que acolhe um segmento variado da população, onde se incluem pessoas de diferentes idades, contextos socioeconómicos, culturas e, ainda, com diferentes aptidões e níveis de formação ​(Pérez-Rodrigo & Aranceta, 2001)​.

     Sendo a escola um ambiente propício à aprendizagem, acaba por existir maior abertura e predisposição para se receber novas informações/competências e interiorizar novos comportamentos ​(Rêgo Carla et al., 2019)​.

     Desde a oferta alimentar disponibilizada na escola, à integração da educação alimentar nos planos curriculares, a escola deve ser o local de eleição para a transmissão e prática de atitudes apropriadas, positivas, participativas e lúdicas, que enfatizem os aspetos positivos da nutrição e alimentação.

     A educação alimentar deve ser uma componente dos planos curriculares, transversal a todos os anos escolares, desde o ensino pré-escolar até ao secundário, adaptando-se às diferentes características das diferentes idades e fases de crescimento.

     A Vitamimos é um centro de educação alimentar, que combina metodologias teóricas e experimentais em todas as sessões de educação alimentar que realiza. Alguns dos objetivos destas atividades dinamizadas são:

• Identificar os benefícios da adoção de hábitos alimentares saudáveis;
• Fornecer oportunidades de degustação de alimentos;
• Capacitar para a preparação e confeção de refeições saudáveis;
• Capacitar para a análise dos próprios hábitos alimentares;
• Desenvolver aptidões na leitura de rótulos, escolha de alimentos e planeamento de refeições;
• Trabalhar em comunidade – em conjunto com os familiares, com toda a comunidade escolar e os profissionais de saúde.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

​​FAO School Food and Nutrition Framework. (2019). https://www.fao.org/3/ca4091en/ca4091en.pdf

​Pérez-Rodrigo, C., & Aranceta, J. (2001). School-based nutrition education: lessons learned and new perspectives. Public Health Nutrition, 4(1a), 131–139. https://doi.org/10.1079/phn2000108

​Rêgo Carla, Lopes Carla, Durão Catarina, Pinto Elisabete, Ferreira Graça, Mansilha Helena, Pereira-da-Silva Luís, Nazareth Margarida, Graça Pedro, Ferreira Ricardo, Lima Matias Rui, & Vale Susana. (2019). Alimentação Saudável dos 0 aos 6 anos – Linhas de Orientação para Profissionais e Educadores. https://nutrimento.pt/activeapp/wp-content/uploads/2019/10/Alimentação-Saudável-dos-0-aos-6-anos.-pdf.pdf

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